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Cultura

Foto: Divulgação

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E se o cinema pudesse ser acessível a todos, independentemente da forma como cada um se comunica? Esta é a proposta do projeto Mãos que Conectam, um projeto que une produção audiovisual, criatividade e acessibilidade para mostrar que contar histórias vai muito além das palavras. As atividades se iniciaram com ação formativa, no mês de Março, no Colégio Estadual Criança Esperança, em Palmas. A próxima ação acontece na terça-feira, 11.

Com a integração da Língua Brasileira de Sinais (Libras) nos vídeos, os alunos serão desafiados a experimentar novas formas de expressão, construindo narrativas visuais que dialogam com a diversidade e promovem um mundo mais inclusivo.

De acordo com a coordenadora do projeto, a professora Michele Marques, a iniciativa une produção audiovisual e acessibilidade para estimular a inclusão por meio da Língua Brasileira de Sinais (Libras). “O projeto incentiva estudantes a desenvolverem habilidades criativas e comunicativas ao contar histórias com múltiplas linguagens. A Libras, como ferramenta de comunicação e inclusão, desempenha um papel central, promovendo o respeito e a diversidade dentro e fora do ambiente escolar", complementa Michele.

A atividade é ministrada pelo cineasta e professor Gustavo Henrique e também pelo profissional do audiovisual Gabriel Deeaz (Quiron Produções) e as professoras Michele Marques e Salua Romano.

Exibição

A culminância do projeto acontecerá no dia 26 de abril, às 19 horas, no Cine Cultura de Palmas, no Espaço Cultural, com apresentação do curta-documentário Mãos que Conectam. O evento é aberto ao público e reforça o compromisso da educação e da cultura na construção de um mundo mais acessível.

Com direção de Gustavo Henrique Lima Ferreira e roteiro de Letícia Neves e Nayara Damasceno, o documentário de 15 minutos retrata o impacto transformador da Língua Brasileira de Sinais (Libras) na vida dos alunos da Escola de Tempo Integral Almirante Tamandaré, em Palmas. A partir de experiências reais, o filme mostra como o aprendizado de Libras promove uma comunicação mais inclusiva, empoderando os jovens para interagir com a comunidade surda.

Para o diretor Gustavo Henrique, o documentário é uma forma de trazer visibilidade a um tema essencial: "Nosso objetivo é mostrar como a educação inclusiva pode transformar vidas e abrir portas. A Libras não é apenas uma ferramenta de comunicação, mas um meio para construir um mundo mais empático e acessível", considera.

Projeto

O projeto é viabilizado por meio da Lei Complementar Paulo Gustavo (Lei nº 195/2022), com apoio da Secretaria de Cultura do Estado do Tocantins e da Fundação Cultural de Palmas, com realização do Ministério da Cultura.