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Estado

Foto: Luciana Pires/Secom Palmas

Foto: Luciana Pires/Secom Palmas

Dados do Atlas da Violência, divulgados nesta segunda-feira, 12, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), mostram aumento e redução de mortes por homicídio no Tocantins por cada 100 mil habitantes, a depender do recorte de tempo analisado: aumento de 7,5% (de 2013 a 2023); redução de 8,5% (de 2022 a 2023), e redução de 30,3% (de 2018 a 2023). 

O estudo revela que o Brasil registrou 45.747 homicídios em 2023, menor taxa em 11 anos. Foram 21,2 homicídios por 100 mil habitantes. O estudo faz comparativos desde 2013, quando o número de mortes chegou a 57.396 no País. O ano com mais casos foi 2017, com 65.602 homicídios. O menor, 2019, registrou 45.503 mortes. 

No recorte por Unidades Federativas (UFs), os menores indicadores de homicídios por 100 mil habitantes estão localizados nos estados do Sul, além de SP, DF e MG. Já as maiores taxas se concentram nas regiões Norte e Nordeste.

Em 2023, 20 estados apresentaram taxa de homicídio por 100 mil habitantes superior à média nacional, com destaque negativo para Amapá (57,4), Bahia (43,9) e Pernambuco (38).

Confira taxas por 100 mil habitantes (2023):

 - Brasil (21,2) -

*Amapá (57,4);

*Bahia (43,9);

*Pernambuco (38,0);

*Amazonas (36,8);

*Roraima (35,9);

*Alagoas (35,3);

*Ceará (32,0);

*Mato Grosso (30,8);

*Rondônia (30,0);

*Sergipe (29,4);

*Pará (28,6);

*Maranhão (27,9);

*Espírito Santo (27,7);

*Tocantins (25,8);

São Paulo (6,4). 

Por UF

Considerando os homicídios por 100 mil habitantes, o Tocantins registrou taxas de 24,0 em 2013; 38,3 em 2016; 28,2 em 2022 e 25,8 em 2023. 

Considerando o número de homicídios registrados por UF (2013 a 2023), o Tocantins contabilizou 349 homicídios em 2013; 570 em 2018 e 419 em 2023 (menos 26,5% de 2018 a 2023) e (mais 20,1% de 2013 a 2023). 

Fatores que influenciam na redução em alguns estados 

Entre os fatores apontados incidem sobre a redução geral da violência letal no Brasil, explica-se no estudo: a continuidade da transição demográfica rumo ao envelhecimento da população (que começou antes e com mais intensidade nos estados do Sudeste e Sul); o armistício na grande guerra do narcotráfico entre as duas maiores fações criminais; e o amadurecimento e aprimoramento das políticas de segurança pública em algumas UFs e municípios.