O Tocantins registrou 7.306 casamentos em 2023, sendo um aumento de 2,15% em relação ao ano de 2022, que tiveram 7.156 ao todo. Em relação aos arranjos por sexo, casais formados por um homem e uma mulher foram 7.276 casamentos em 2023. Uniões entre dois homens cresceram 700%, saindo de 2, em 2022 para 16 em 2023 e, entre mulheres, o número quase dobrou, sendo 8 em 2022 e 14 em 2023. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 16.
Dezembro foi o mês com maior número de casamentos em 2023, com 1.038 ao todo. Na sequência, vieram novembro (858), setembro (854) e julho (851). O período de fevereiro marcou a menor marca na variável, tendo tido 298 uniões registradas.
Tocantinenses se casaram mais perto dos 30 anos
A idade média das pessoas solteiras ao casar no estado foi de 32,5 anos para os homens e 29,8 anos para as mulheres, em arranjo com cônjuges de sexo diferente. Em relação ao mesmo sexo, o número foi o mesmo tanto para casais compostos somente por mulheres quanto para somente por homens, sendo 32,1 anos.
No grupo de casais com pessoas de sexo diferente, as mulheres se casaram principalmente na faixa de idade de 25 a 29 anos, sendo 1.504 registros. Em seguida, as mulheres de 20 a 24 anos foram 1.469 pessoas. O número mais baixo foi de pessoas com menos de 15 anos, tendo sido apenas 1 caso. Idosas de 60 anos ou mais representaram 234 casamentos do valor total.
Já em relação às faixas de idade dos homens, eles também tiveram um maior número nos que tinham entre 25 a 29, com 1.502 uniões. Na sequência, veio a faixa etária dos 30 a 34 anos, com 1.124 casamentos. Os idosos de 60 anos ou mais eram cônjuges em 512 dos casamentos do Tocantins em 2023.
O estado civil dos cônjuges dos casamentos de sexo diferente também foram investigados. As mulheres eram, em grande parte, solteiras (6.014). Divorciadas, eram 1.119, viúvas foram 137 e 6 não declararam. Os homens solteiros que casaram foram 5.801; divorciados eram 1.364, solteiros, 103 e, sem declaração, 8 pessoas.
Tocantins registrou 3.411 divórcios em 2023
Em casamentos entre pessoas de sexo diferente, o estado teve 3.411 divórcios no decorrente ano da pesquisa. O número é superior ao registrado em 2022, quando 3.319 casamentos chegaram ao fim.
A idade média dos homens ao se separar foi de 44,0 anos e, das mulheres, 40,3 anos. O tempo médio de duração entre a união dessas pessoas no Tocantins foi 12,6 anos, sendo que a média brasileira foi de 13,8 anos em 2023.
Quase 52,8% dos divórcios entre homens e mulheres aconteceram com cônjuges que tinham menos de 10 anos de tempo entre a data de casamento e o divórcio. Foram 1.801 com este período de relação, ante 1.670 em 2022. Entre 10 a 19 anos de duração, foram 892 relações desfeitas, de acordo com os informantes.
Nos dois extremos da variável, o estado teve 128 casamentos desfeitos com menos de 1 ano de união e, com 26 anos ou mais foram 496 divórcios ao todo.
Mais de 92% dos divórcio no estado foram em comunhão parcial de bens
Dos 3.411 divórcios concedidos no estado em 2023, 3.161 deles (92,7%) foram pelo regime de comunhão parcial de bens. A comunhão universal teve registro de 114 casos (3,34%) e, a separação, correspondeu a 121 divórcios (3,55%) na categoria de regime de bens.
No Tocantins, 30,1% dos casais que se divorciaram não possuíam filhos. Somente com filhos menores de idade foi a maior marca na categoria, com 44,8% do total. Apenas com filhos com mais de 18 anos eram 16,9% e, com filhos menores e maiores foram 7,75% dos declarados.
Pela primeira vez no Tocantins, maioria dos responsáveis pela guarda de filhos menores de idade foram ambos os cônjuges
Em 2014, primeiro ano da variável sobre a guarda dos filhos após os divórcios judiciais, a responsabilidade apenas das mulheres era de 80,9%, do marido era de 8,13% e, de ambos, 7,60%. O número foi mudando ao longo do tempo até que, em 2023, as mulheres deixaram de ser as únicas responsáveis pela guarda.
O último dado mostrou que as mulheres eram 39,7% das responsáveis pelos filhos menores, sendo ultrapassadas pela categoria de ambos os cônjuges, que foram 51,9% do total. O número do marido caiu para 2,74% no mesmo período.
A nível Brasil, o montante também vem caindo ano após ano, mas as mulheres ainda são as maiores detentoras das guardas, sendo 45,5%, ante 42,3% de ambos os cônjuges e apenas 3,30% de homens. (Com informações do IBGE/TO)