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Meio Ambiente

Foto: Divulgação / SGB

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O Serviço Geológico do Brasil (SGB) iniciou, em maio de 2025, a primeira campanha de campo do projeto “Caracterização tecnológica e aplicações industriais das rochas carbonáticas do Estado do Tocantins”. A iniciativa conta com a parceria da Companhia de Mineração do Tocantins (Mineratins), Universidade Estadual do Tocantins (Unitins), Federação das Indústrias do Tocantins (FIETO) e Sebrae, com foco em impulsionar o desenvolvimento mineral e industrial no estado.

O projeto é coordenado pelo chefe do Núcleo do SGB em Palmas, Marcelo Ferreira, em conjunto com a Divisão de Minerais Industriais (Dimini), liderada pelo geólogo Michel Godoy. Também participaram da primeira etapa as geólogas Sarah Karoline e Gabriela Soares, da Mineratins.

Levantamento técnico e aplicações industriais

A campanha marca o início dos levantamentos geológicos de campo, com foco na identificação, coleta e caracterização laboratorial de rochas carbonáticas, como calcários e mármores, que ocorrem no território tocantinense.

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Os dados obtidos permitirão analisar as propriedades físicas, mineralógicas e geoquímicas dessas rochas e avaliar seu potencial de uso em diferentes setores da indústria de transformação, como construção civil, cerâmica, fertilizantes, tintas e refratários.

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“Esse projeto visa gerar e disponibilizar conhecimento técnico detalhado sobre as ocorrências de rochas carbonáticas no Tocantins, contribuindo para atrair investimentos em pesquisa e exploração mineral”, explica Marcelo Ferreira. “O estudo poderá fomentar o empreendedorismo e orientar políticas públicas que melhorem o ambiente de negócios da mineração no estado”, complementa.

Impacto regional e articulação institucional

A ação reafirma o compromisso do SGB com o fortalecimento da infraestrutura geocientífica e a promoção do desenvolvimento sustentável dos territórios. A parceria com instituições locais é um dos pilares do projeto e tem como objetivo principal conectar ciência, setor produtivo e políticas públicas para ampliar o valor agregado da mineração tocantinense.

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A expectativa é que os resultados sirvam como base técnica para a criação de linhas de investimento público e privado, além de apoiar projetos industriais que utilizem matérias-primas locais com maior eficiência e competitividade. (SGBComunicação)