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Economia

Foto: Regiane Rocha /Secom Palmas

Foto: Regiane Rocha /Secom Palmas

O número de consumidores inadimplentes em Palmas registrou crescimento de 4,59% em maio de 2025 na comparação com o mesmo mês do ano anterior, de acordo com dados do SPC Brasil, repassados à Câmara de Dirigentes Lojistas de Palmas (CDL Palmas). Apesar da alta, o índice da capital ficou abaixo da média da região Norte (5,14%) e da média nacional (6,28%), indicando um cenário menos crítico em relação ao restante do país.

Na comparação mensal, entre abril e maio deste ano, o número de devedores em Palmas subiu 1,29%, percentual superior ao registrado na média da região Norte, que foi de 0,91%.

Ainda segundo os dados, cada consumidor negativado em Palmas devia, em média, R$ 5.385,75, considerando a soma de todas as dívidas. Um dado relevante aponta que 27,95% dos consumidores tinham dívidas de até R$ 500, e esse percentual sobe para 41,35% quando consideradas dívidas de até R$ 1.000.

Além do aumento no número de inadimplentes, também houve crescimento no volume de dívidas. Em maio de 2025, o número de dívidas em atraso na capital subiu 9,71% em relação ao mesmo período de 2024. Apesar disso, Palmas novamente ficou abaixo da média da região Norte (11,24%) e da média nacional (11,15%). Na comparação entre abril e maio deste ano, o aumento foi de 1,86%, levemente acima da média regional, que ficou em 1,84%.

No estado do Tocantins, o número de inadimplentes cresceu 5,76% em maio de 2025 na comparação anual, número superior à média regional e inferior à nacional. Entre abril e maio, o crescimento foi de 1,29%, acompanhando a tendência registrada em Palmas.

Para o presidente da CDL Palmas, Silvan Portilho, o cenário exige atenção dos empresários quanto à concessão de crédito. “É fundamental adotar critérios mais seguros. Uma das ferramentas que pode auxiliar os lojistas nesse processo é o SPC Brasil, amplamente utilizado pelos bancos. Trata-se de um sistema com dados nacionais sobre inadimplência, acessível a empresas de todos os portes. É uma forma de conceder crédito com mais segurança e reduzir riscos”, orientou. (CDL Palmas)