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Estado

Foto: Divulgação Ajunta Preta

Foto: Divulgação Ajunta Preta

Mesmo com o ato principal marcado para 25 de novembro de 2025, em Brasília/DF, o Tocantins já está em movimento desde o ano passado, construindo coletivamente a participação do Estado na 2ª Marcha Nacional das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver.

A mobilização local vem ganhando força por meio de uma série de atividades que unem formação política, integração cultural e fortalecimento de vínculos comunitários. Ao longo de 2024 e 2025, foram e estão sendo realizadas rodas de conversa, encontros formativos e integrativos com comunidades quilombolas, além de ações lúdicas e culturais que reafirmam o protagonismo das mulheres negras tocantinenses.

Entre os destaques está a 2ª edição do Sarau das Pretas, realizada no dia 25 de julho, data em que se celebra o Dia Internacional das Mulheres Negras Latino-Americanas e Caribenhas e o Dia Nacional de Tereza de Benguela. O evento reuniu arte, poesia e música como ferramentas de resistência e afirmação da identidade negra. Outra ação de mobilização é a Feijoada das Pretas, com sua 2ª edição , programada para o próximo dia 13 de setembro, que pretende fortalecer laços, arrecadar recursos e ampliar a divulgação das pautas da Marcha.

Foto: Divulgação Ajunta Preta

A Marcha das Mulheres Negras representa a maior articulação de movimentos e iniciativas de mulheres negras no Brasil, com pautas que atravessam áreas como democracia, justiça climática, segurança, saúde e educação. Mais que um evento, é um processo contínuo de articulação política que busca incidir nas políticas públicas e promover uma sociedade centrada no Bem Viver e na reparação histórica.

No Tocantins, o comitê estadual tem atuado para que o Estado esteja representado de forma expressiva no ato nacional. “Marchar é reivindicar nosso direito à vida plena, à igualdade e ao respeito, mas também é celebrar nossa força coletiva. Aqui no Tocantins já estamos em marcha desde o ano passado, fortalecendo cada território para que nossa voz ecoe em Brasília no Encontro Transnacional em novembro”, afirma Ana Cleia Kika, representante do Comitê Tocantins.