A taxa de desemprego atingiu o patamar de 5,2% no trimestre encerrado em novembro, um novo recorde da série histórica. A expectativa do mercado era de que o desemprego se mantivesse estável em 5,4%.
Os dados de hoje apontam para um mercado de trabalho ainda sólido, com crescimento constante na renda real da população, redução na população desocupada e maior formalização do emprego, mesmo com a taxa Selic em patamares restritivos.
Essa é uma questão avaliada pelo Copom ao decidir o início do ciclo de corte de juros, já que o mercado de trabalho é um dos motores do avanço na inflação, principalmente os preços ligados a serviço.
Com isso, a curva de juros reage aos dados, mostrando aumento nos vértices curtos e médios, que sofrem maior influência da política monetária.
*Sara Paixão é analista de Macroeconomia da InvestSmart XP.
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