O Governo Federal consolidou, de 2023 a 2025, um conjunto de ações estruturantes que reposicionam a saúde pública como prioridade nacional, com foco no cuidado com as pessoas, no fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e na ampliação do acesso a serviços essenciais em todo o território.
“Somos o único país com mais de 100 milhões de habitantes a contar com um sistema de saúde que se fortalece a cada dia. Estamos, cada vez mais, alcançando o compromisso de garantir que as pessoas mais pobres tenham o mesmo tratamento de saúde que as mais ricas”, resumiu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 18 de dezembro, na ocasião em que o país recebeu da OMS a certificação de se tornar o primeiro país da América do Sul, e o maior do mundo, a eliminar transmissão do HIV de mãe para filho.
A retomada e ampliação de programas estratégicos, a valorização dos profissionais de saúde, os investimentos em infraestrutura e tecnologia, além do enfrentamento à desinformação, resultaram em mais atendimentos, redução de filas, expansão da atenção primária e especializada e presença do Estado onde a população mais precisa.
“Neste país, ninguém vai morrer por falta de exame, por falta de acesso a uma máquina que só o rico tem. Queremos que as pessoas tenham o direito. As pessoas não podem ir para a cidade, o Estado vai até elas. É por isso que estamos fazendo as carretas, as ambulâncias odontológicas. É por isso que fizemos o SAMU”, listou Lula, durante a abertura da Caravana Federativa, em Minas Gerais, em 11 de dezembro.
Da consulta ao tratamento
Em 2025, o SUS registrou recorde histórico de cirurgias eletivas, com mais de 14,5 milhões de procedimentos realizados, um crescimento de 37% em relação a 2022. O Governo Federal avançou de forma consistente na redução das filas e no acesso à atenção especializada com o programa Agora Tem Especialistas, que atua da consulta ao tratamento.
“Minha vida agora vai mudar para melhor. Vou trabalhar tranquilo, sem sentir a dor que sentia. Do jeito que foi bom pra mim, vai ser bom para o pessoal que está na fila esperando as cirurgias. Agora tem mais cirurgia”, disse Lindemberg da Silva, motorista de aplicativo que recebeu o diagnóstico de pedra na vesícula e em três dias teve a cirurgia realizada em Recife (PE).
O programa contabilizou mais de 150 mil procedimentos em mutirões de hospitais universitários, além de 17,5 mil atendimentos em mutirões na área indígena. Foram realizadas mais de 1,2 milhão de cirurgias oftalmológicas, mais de 3 milhões de mamografias bilaterais para rastreamento e mais de 6 milhões de teleatendimentos, alcançando 2,9 mil municípios.
Mais rápido
Como parte da estratégia, o Ministério da Saúde superou a meta inicial de provimento de especialistas. A previsão era de 500 médicos; com a segunda chamada do Mais Médicos Especialistas, o total chegou a 577 profissionais, que passaram a reforçar o atendimento em 187 municípios. O programa oferece, além dos mutirões, carretas, ampliação do horário de atendimento em policlínicas, provimento de mais médicos especialistas e atendimento aos pacientes da rede pública em hospitais privados. “Vamos crescer ainda mais no país inteiro, atendendo as necessidades apontadas pelos municípios e levando a carreta para onde ela é mais necessária”, afirmou o ministro Alexandre Padilha (Saúde).
Mais médicos
Relançado em março de 2023, o Mais Médicos dobrou de tamanho e ampliou em 99% o número de profissionais. Passou de 13,7 mil para 27,3 mil médicos em atuação. O fortalecimento permitiu ao SUS ampliar a cobertura e qualificar a assistência na Atenção Primária, contribuindo para a redução de agravos à saúde e de internações evitáveis em 4,5 mil municípios.
Da consulta ao tratamento
Em 2025, o SUS registrou recorde histórico de cirurgias eletivas, com mais de 14,5 milhões de procedimentos realizados, um crescimento de 37% em relação a 2022. O Governo Federal avançou de forma consistente na redução das filas e no acesso à atenção especializada com o programa Agora Tem Especialistas, que atua da consulta ao tratamento.
“Minha vida agora vai mudar para melhor. Vou trabalhar tranquilo, sem sentir a dor que sentia. Do jeito que foi bom pra mim, vai ser bom para o pessoal que está na fila esperando as cirurgias. Agora tem mais cirurgia”, disse Lindemberg da Silva, motorista de aplicativo que recebeu o diagnóstico de pedra na vesícula e em três dias teve a cirurgia realizada em Recife (PE).
O programa contabilizou mais de 150 mil procedimentos em mutirões de hospitais universitários, além de 17,5 mil atendimentos em mutirões na área indígena. Foram realizadas mais de 1,2 milhão de cirurgias oftalmológicas, mais de 3 milhões de mamografias bilaterais para rastreamento e mais de 6 milhões de teleatendimentos, alcançando 2,9 mil municípios.
Mais rápido
Como parte da estratégia, o Ministério da Saúde superou a meta inicial de provimento de especialistas. A previsão era de 500 médicos; com a segunda chamada do Mais Médicos Especialistas, o total chegou a 577 profissionais, que passaram a reforçar o atendimento em 187 municípios. O programa oferece, além dos mutirões, carretas, ampliação do horário de atendimento em policlínicas, provimento de mais médicos especialistas e atendimento aos pacientes da rede pública em hospitais privados. “Vamos crescer ainda mais no país inteiro, atendendo as necessidades apontadas pelos municípios e levando a carreta para onde ela é mais necessária”, afirmou o ministro Alexandre Padilha (Saúde).
Mais médicos
Relançado em março de 2023, o Mais Médicos dobrou de tamanho e ampliou em 99% o número de profissionais. Passou de 13,7 mil para 27,3 mil médicos em atuação. O fortalecimento permitiu ao SUS ampliar a cobertura e qualificar a assistência na Atenção Primária, contribuindo para a redução de agravos à saúde e de internações evitáveis em 4,5 mil municípios.
Atenção Primária
A ampliação tem impacto direto na garantia de acesso equitativo ao cuidado em saúde para 67 milhões de brasileiros. Entre 2022 e 2025, o número de atendimentos na Atenção Primária — porta de entrada do SUS — cresceu 30%, de 23,9 milhões para mais de 31 milhões de atendimentos anuais. O avanço foi impulsionado, sobretudo, pelo aumento dos atendimentos por médicos que integram as atuais 60,4 mil equipes de Saúde da Família e de Atenção Primária. Nas áreas indígenas, o avanço é ainda mais expressivo. O número de médicos nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) mais que dobrou, de 325 em 2022 para 706 em 2025.
Equipes
Em outubro de 2025, o país chegou a 5.920 equipes multiprofissionais atuantes com custeio federal, em 3.902 municípios. A rede física do SUS seguiu em expansão. Até julho de 2025, o Brasil contava com 45,7 mil Unidades Básicas de Saúde (UBS) em funcionamento com custeio federal, em 5.565 municípios: 2,2 mil unidades a mais em relação ao início de 2023. A atuação dos profissionais que estão na linha de frente foi reforçada, com 273,16 mil Agentes Comunitários de Saúde (ACS) em atividade, somando um custeio federal mensal de R$ 829,30 milhões, além de 68,07 mil Agentes de Combate às Endemias (ACE), com investimento mensal de R$ 206,65 milhões.
Brasil Sorridente
Relançado em maio de 2023, o Brasil Sorridente reunia, até outubro de 2025, 34.311 equipes de saúde bucal habilitadas em 5.178 municípios, sendo 6.058 equipes incorporadas a partir de 2023. O programa ampliou o atendimento itinerante. Foram entregues 424 Unidades Odontológicas Móveis na seleção do PAC de 2023, e outras 400 unidades estão na seleção de 2025, com previsão de entrega de 100% no primeiro semestre de 2026.
(Foto: Rafael Nascimento / Min. Saúde)Farmácia Popular
Outro avanço estruturante foi o fortalecimento do Farmácia Popular, relançado em junho de 2023. A partir de fevereiro de 2025, todos os medicamentos e insumos passaram a ser 100% gratuitos. Entre 2022 e 2025, houve aumento de 68% no alcance, com crescimento de 30% no número de pacientes atendidos, que chegou a 27 milhões de pessoas. O investimento também aumentou de forma significativa: os valores pagos passaram de R$ 7,5 bilhões entre 2019 e 2021 para R$ 12,6 bilhões entre 2023 e 2025. Em outubro de 2025, o programa contava com 31,15 mil farmácias conveniadas em 4,8 mil municípios, atendendo majoritariamente mulheres (62,90% do público). Além disso, 1,55 milhão de pessoas inscritas no CadÚnico tiveram acesso a absorventes por meio do Programa Dignidade Menstrual.
Infraestrutura
Os investimentos em infraestrutura e equipamentos de saúde foram ampliados com o Novo PAC, que destinou R$ 31,5 bilhões à área. Entre 2023 e 2025, 3.201 obras foram financiadas ou conduzidas pelo Governo Federal, número 14 vezes superior ao registrado entre 2019 e 2021, quando houve 219. Na Atenção Primária, a seleção de 2023 contemplou 1,9 mil UBS e UBS Indígenas, com 98% das unidades previstas para entrega até 2026. Já a seleção de 2025 prevê 800 novas UBS. O Novo PAC também impulsionou a transformação digital do SUS, com a entrega de 834 kits de Telessaúde na seleção de 2023 e a previsão de 7 mil kits na seleção de 2025, para ampliar o acesso remoto a consultas e exames.
Na Atenção Especializada, foram contempladas 156 unidades de saúde na seleção de 2023, incluindo hospitais, policlínicas, maternidades e centros de parto normal, além de 46 novas policlínicas previstas na seleção de 2025. A renovação da frota do SAMU avançou com a entrega de 2.223 ambulâncias na seleção de 2023, com previsão de conclusão total até fevereiro de 2026, e mais 2.420 ambulâncias previstas na seleção de 2025, com 100% das entregas estimadas no primeiro semestre de 2026. O programa também inclui investimentos em radioterapia, tomografia, ressonância magnética e a abertura de 150 salas de cirurgia equipadas, fortalecendo a capacidade de atendimento do SUS.
FIIS
O fortalecimento da infraestrutura social em saúde também avançou por meio do Fundo de Investimento em Infraestrutura Social (FIIS). O Governo Federal autorizou R$ 18,4 bilhões para investimentos na área da Saúde, beneficiando 1.119 municípios em 26 estados. Ao todo, foram aprovadas 14 propostas estaduais, 750 municipais e 233 de instituições filantrópicas e privadas. Os projetos reforçam a assistência, a atenção psicossocial e a estrutura hospitalar em todo o país.
HIV
No enfrentamento ao HIV, o Brasil alcançou a menor taxa de mortalidade por aids em 32 anos, com queda de 13% entre 2023 e 2024, resultado que poupou mais de mil vidas. Os avanços refletem o fortalecimento das ações de prevenção, diagnóstico e tratamento no SUS, com redução dos casos de gestantes com HIV (-7,9%), do número de crianças expostas ao vírus (-4,2%) e do início tardio da profilaxia neonatal (-54%).
Eliminação da Transmissão Vertical
O país também superou 95% de cobertura em pré-natal, testagem e tratamento para gestantes que vivem com HIV, interrompendo de forma sustentada a transmissão a infecção de bebês durante a gestação, o parto ou a amamentação, atingindo por completo as metas internacionais.
Maria Clara Tavares nasceu com HIV por transmissão vertical, de mãe para filho, algo que a marcou, mas que não a impediu de ter uma vida plena. Agora, aos 21 anos, a jovem está grávida do primeiro filho. “Não tive receio em nenhum momento, sabia que meu filho nasceria sem HIV, já que faço todo o tratamento com os antirretrovirais e levo uma vida saudável, praticando esportes”, conta Maria, que está esperando Nikolas.
A conquista colocou o Brasil em posição de destaque no cenário global da saúde pública. A Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) concedeu ao país o certificado de eliminação da transmissão vertical do HIV como problema de saúde pública. O Brasil é o único país continental a alcançar esse marco, resultado do acesso gratuito e ampliado às terapias antirretrovirais e a estratégias modernas, seguras e eficazes de prevenção.
Cobertura Vacinal
Em 2025, o Brasil registrou aumento na cobertura de 15 das 16 vacinas do Calendário Nacional, e reverteu a tendência de queda observada desde 2016. O avanço é resultado da retomada do Programa Nacional de Imunizações (PNI), das mobilizações nacionais, como o Dia D, da vacinação nas escolas e da garantia de abastecimento de imunizantes. Este ano, mais de 1,2 milhão de doses foram aplicadas em estudantes a partir de mobilização nas escolas e outras 7 milhões durante a campanha de multivacinação. Entre os destaques está a vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola. Com o reforço, o Brasil recebeu, em 2024, a certificação de país livre do sarampo, mesmo diante dos surtos nas Américas.
Bronquiolite
Outra novidade na cobertura vacinal foi a campanha contra o vírus sincicial respiratório (VSR). A imunização passou a ser ofertada pelo SUS e é destinada a gestantes a partir da 28ª semana, com foco em prevenir a bronquiolite em recém-nascidos, uma das maiores causas de internação e mortes nessa faixa etária. “A vacina da bronquiolite é muito importante para gestantes no nosso inverno. É a principal causa de internação de crianças até um ano de idade e a principal causa de óbitos por doenças respiratórias. A vacina está no SUS agora, a partir de dezembro de 2025. Se a gestante for na clínica privada, vai pagar R$ 1.500, eu já vi cobrarem R$ 4 mil, e agora está de graça no SUS”, destacou Padilha.
Dengue
No enfrentamento à dengue, a Anvisa aprovou o uso da vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan, abrindo caminho para a inclusão do imunizante no calendário nacional do SUS. Trata-se da primeira vacina produzida 100% no país, aplicada em dose única, com eficácia global de 74,4% na população de 12 a 59 anos, segundo estudos clínicos. As primeiras 1,3 milhão de doses já fabricadas serão destinadas aos profissionais da Atenção Primária, que atuam nas UBSs e em visitas domiciliares. A previsão é de que o lote inicial esteja disponível até o fim de janeiro de 2026.
“Ganhamos uma segunda arma importante, que é essa nova vacina desenvolvida aqui no Brasil pelo Instituto Butantan, com apoio e financiamento do Ministério da Saúde e financiamento do BNDES. A Anvisa avaliou a vacina e quem tomou, mais de 70% não tiveram sintoma de dengue, mais de 90% não tiveram sinal grave, então é uma grande arma”, celebrou o ministro da Saúde.
Padilha enfatiza que a vacina não exime governos e a população de tomarem todos os cuidados preventivos para evitar a proliferação do mosquito que causa a doença. “A gente não pode esquecer que mais de 80% dos criadouros estão dentro da casa das pessoas. Se a gente fizer aquele trabalho de prevenção todo dia, a gente consegue reduzir os casos como conseguimos este ano, que tivemos 75% de redução em relação a 2024. A nova vacina vai aumentar a capacidade de controle, mas não vamos deixar de fazer as ações que podemos no dia a dia”.
Contra Fake
Outra frente de trabalho do Governo Federal tem sido atuar em campanhas e parcerias com escolas com ênfase na ciência, para reverter cenários de negacionismo sobre imunizantes e vacinação. “Muita gente acaba acreditando nessas mentiras, mas estamos vencendo essa batalha. Desde 2023, todo ano tem subido a cobertura vacinal. Em todas as 16 vacinas do calendário obrigatório estamos tendo cobertura maior em 2025 do que em 2024”, disse Padilha. Ele explicou que o governo tem atuado inclusive no âmbito da judicialização de algumas situações para evitar a proliferação de desinformações que prejudicam a saúde pública. “São pessoas espalhando mentiras e, infelizmente, até ganhando dinheiro com isso. O Ministério da Saúde, inclusive com a Advocacia Geral da União, entrou com ação judicial, inclusive do ponto de vista de questionamento de médicos que saíram vendendo cursos, detox de vacina, espalhando mentiras”. (SecomPR)


